No decorrer de 2020, a Copel identificou 10.970 situações de furto de energia no Paraná. Isso representa o equivalente a 57,1 GWh, que seria suficiente para abastecer, por um ano, um município do porte de Sertanópolis ou Cruzeiro do Oeste, por exemplo.
A companhia realizou mais de 65 mil fiscalizações em unidades consumidoras para combater o procedimento que é conhecido como “gato”. Esse número é superior a 2019, quando foram feitas 47,8 mil ações de fiscalização e flagrados 10.849 casos de furto de energia, o equivalente a 43,5 GWh.
O furto de energia elétrica é crime previsto em lei, sujeito a prisão com flagrante e os valores devidos são apurados para cobrança posterior, assim como a instalação de um novo medidor. Se for por desvio na corrente que passa no medidor, tem pena de reclusão de um a quatro anos e multa. Já o “gato” por adulteração do medidor caracteriza estelionato, tem pena de reclusão de um a cinco anos e multa.
“Além de crime, o furto de energia pode ocasionar acidentes fatais por choque elétrico, incêndios por curto circuito, avarias em equipamentos e eletrodomésticos”, explica Flávia Martinelli Olienik, gerente de Inspeção da Copel. Isso sem contar a penalização dos demais consumidores, que podem eventualmente ficar sem energia.
Para evitar esses problemas, a Copel mantém um trabalho constante de fiscalizações. Unidades consumidoras com inconsistências ou variações de consumo são inspecionadas. Uma vez constatado o procedimento irregular, a empresa dá início ao processo de cálculo e cobranças do que foi desviado.
As perdas comerciais decorrentes de furto que não são flagradas pela companhia acabam encarecendo a tarifa. O consumidor que tiver informações sobre esse tipo de prática pode fazer a denúncia pelo telefone 0800 51 00116.
Fonte: https://www.copel.com/hpcweb/copel-flagrou-quase-11-mil-gatos-de-energia-em-2020/
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